Os sistemas de libertação remota permitem soltar objectos pesados, tais como jangadas, sistemas de evacuação em massa ou EPIRBs, entre outros objectos que garantem a segurança da tripulação e dos passageiros da embarcação.
Podem ser instalados em diversos tipos de embarcações e permitem poupar espaço no convés ao serem colocados fora do caminho ou em locais com uma maior dificuldade de acesso por parte da tripulação. Isto possibilita ainda a redução dos riscos da tripulação, visto que a sua activação é feita através de um painel de controlo remoto, quer seja manual ou automático, o que não obriga à deslocação a zonas de dificeís acessos.
O sistema é composto por um hidrostático feito em fibra de vidro reforçada com nylon, resistente à corrosão do sal, à ferrugem e à prova de água e por um painel de controlo remoto que permite libertar a jangada o mais rapidamente possível. Este liberta objectos até 1700 kg e é aprovado segundo as normas SOLAS e as directrizes da EU.
O sistema manual, de vácuo, é um sistema curto cuja distância máxima é de 50 metros e é indicado para a libertação de poucos equipamentos de segurança.
Através de uma bomba de vácuo activada manualmente, o ar é levado até à unidade de libertação do sistema, o hidrostático, fazendo com que este liberte as jangadas, EPIRBs, entre outros. A bomba de vácuo pode estar associada a mais do que uma unidade de sistema de libertação (hidrostático), e por consequente, ligada a mais do que uma jangada, todas conectadas à mesma bomba.
Todo o sistema/instalação é à prova de água e é desenhado para aguentar condições marítimas adversas.
Deve ser feita uma verificação anual do sistema e substituído o hidrostático de dois em dois anos. |